sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quais são as reais diferenças entre o iPad 1 e 2?

O lançamento do iPad 2 no Brasil está chegando e com ele, a dúvida de muitos: comprar ou não comprar? Para quem tem o de primeira geração, vale a pena comprar o novo? As novidades fazem realmente diferença? Tudo isso e muito mais é o que tentarei responder neste artigo.
Diferenças entre gerações
As novidades e diferenças entre a primeira e segunda geração quase todo mundo já sabe: mais fino, mais leve e com maior velocidade, graças ao processador dual-core (dois núcleos); porém, na prática, estas características não são muito percebidas de imediato. Sim, ele é bem mais fino, mas em um primeiro momento a diferença de peso no uso não é tão significante.
O aumento de velocidade também não é tão perceptível assim, de cara, até porque ainda não há muitos aplicativos que tiram proveito do processador duplo (situação que pode mudar bastante em 6 meses).
Ele é 33% mais fino que seu irmão mais velho, o que faz diferença principalmente na hora de colocar na sacola, na mochila ou na bolsa. Os novos alto-falantes são mais potentes e apresentam um som mais claro e nítido. Porém, com o novo design, ele fica praticamente atrás do aparelho, o que nos faz ter que usar as mãos (em forma de concha) para fazer acústica quando precisamos ouvir melhor alguma coisa.
Uma característica exclusiva é que somente com o iPad 2 é possível fazer o espelhamento de tela em um monitor ou televisor, graças ao adaptador HDMI ou o já conhecido VGA. Ou seja, o que aparece na tela do iPad também pode ser visualizado em uma TV HD ou em um monitor, inclusive a tela dos aplicativos. O mesmo cabo é compatível com o iPad 1 e o iPhone 4, mas apenas para produzir mídia do iPod ou apresentação de fotos, sem o espelhamento em tempo real. Existe alguns aplicativos que faz essa função para o iPad 1.
Novidades do iPad 2
Como novidades, as câmeras traseira e frontal são provavelmente as mais visíveis do novo iPad. Com a primeira, é possível tirar fotos com qualidade razoável, sendo bem inferior daquelas feitas com o iPhone 4.
Com a frontal, finalmente já se pode realizar chamadas FaceTime com a telona do tablet, coisa que era muito esperada desde antes do lançamento do iPad 1. A qualidade da imagem não é, obviamente, a mesma que a da tela Retina do iPhone/iPod touch (com pixels mais compactados), mas pode ser prático para quem tem com quem se comunicar.
A definição da tela é a mesma, porém o processador gráfico mais potente faz diferença em jogos que utilizam recursos mais avançados, como o Infinity Blade, por exemplo. A definição e a clareza das imagens, nestes casos, são bem superiores.
A câmera frontal em uma tela grande tem um problema: se o tablet ficar na horizontal, o rosto fica sempre meio de lado, e não de frente como acontece com o iPhone ou iPod touch. Não acho que o tablet seja o dispositivo ideal para video-chamadas, mas o mercado insistiu tanto em colocar câmeras no iPad, que a Apple acabou cedendo.
Para tirar fotos com a câmera traseira, também não há muita praticidade. Tanto é que no site Flickr o tablet é o dispositivo com iOS com menos fotos publicadas (lembrando que o iPhone 4 é a “máquina fotográfica” mais usada pelos usuários do site).
O novo design traseiro, plano, faz ele ficar mais estável em cima de superfícies, mas esteticamente não é mais bonito que o de primeira geração. Alguns diriam que “é o iPad mais feio já feito pela Apple”.
Em termos de software, o Photo Booth é divertido, mas seu uso é bastante limitado. Pode ser o centro das atenções em reuniões de família, entre amigos ou ainda com crianças, mas no dia-a-dia, não tem muita utilidade. Por ser um aplicativo que vem no sistema, ele não pode ser apagado.
Outra novidade da nova geração é a cor branca. Ou seja, se você quer muito um iPad branco, não tem escolha, só o novo modelo possui esta opção.
Comprar ou não comprar o iPad 2?
Esta pergunta muitos se fazem, sem saber se devem ou não comprar o novo modelo. A baixa de preço do antigo vale a compra?
Há casos e casos. A princípio, sugiro que quem já possui um iPad 1 e está feliz com ele, pode tranquilamente esperar pela terceira geração no ano que vem, pois a mudança agora não seria tão significativa para justificar a troca.
Quem, ao contrário, ainda não possui um iPad e estava só esperando pela segunda geração, deve sim comprar. Ele é o melhor tablet do mercado, e não estamos falando isso apenas por aqui ser um blog sobre iOS. Outros produtos da concorrência ainda não estão maduros, com muitos usando sistema Android feito para celular e não para tablets; o novo Honeycomb ainda não é perfeito e a compatibilidade com o Flash ainda causa vários problemas de performance. E além de tudo isso, eles ainda são mais caros que o iPad, o que faz o “original” ser ainda bem melhor que suas cópias.
Claro, se você tem orçamento realmente limitado, mas quer muito um iPad, tem duas opções: ou aproveitar agora a queda de preços da primeira geração, ou então esperar até o natal, para ver se os rumores sobre uma fábrica no Brasil realmente se concretizam. Mas nada disso ainda é oficial, além do fato de você comprar um aparelho que, poucos meses depois, deverá ser substituído por uma nova geração.
Há também uma opção alternativa: comprar um aparelho usado, mas bem conservado. 
Conclusão
As mudanças no novo iPad são muito boas, mas ainda não são motivo para troca para quem já possui a geração anterior. Mas claro, tem um novo iOS 5 chegando por aí, com novas funcionalidades que talvez só sejam compatíveis no melhor processador do iPad 2. Neste caso, quem está em dúvida quanto a isso poderá esperar mais algumas semanas, quando será revelado o futuro sistema do iPad, na WWDC.

Via: BlogdoiPhone.

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